
'Estamos fazendo articulações para uma política pública de acolhimento de alunos com altas habilidades nas escolas, inclusive as municipais', explicou o presidente da Faders, Luiz Gemelli. Ele aponta que a participação das prefeituras é fundamental, uma vez que os municípios respondem pela Educação Infantil e compartilham obrigações com o Ensino Fundamental, e, nas faixas etárias abrangidas, a ação preventiva da política pública chega com maior eficiência. O presidente da comissão da AL, deputado Adilson Troca, informou que estas questões estarão entre as prioridades a serem trabalhadas pela comissão em 2006.
Conforme dados da Associação Gaúcha de Apoio a Altas Habilidades e Superdotação (Agaahsd), 7,78% da população do Rio Grande do Sul possui altas habilidades. Suzana Perez, da Agaahsd, assinala que um dos principais desafios é a capacitação dos profissionais de Educação para identificar estudantes com altas habilidades/superdotação (ver tabela).
Publicado pelo: CORREIO DO POVO- PORTO ALEGRE, SEGUNDA-FEIRA, 12 DE DEZEMBRO DE 2005